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Mostrando postagens de julho, 2010

Primeiros Passos

Finalmente começamos a se acostumar por aqui. Mas é muita coisa nova. Na viagem pra cá, já fiquei um pouco aterrorizado. Pegamos o avião da companhia da Irlanda, e por sorte ou azar ficamos na porta de emergência. A aeromoça enxeu o saco, foi muito otária e já queria tirar nós dali porque não eramos fluentes em inglês. Péssima primeira impressão... A aeromoça pediu pra que o puyol, que tava no corredor, trocasse de lugar com um irlandes que tava voltando pra terrinha. Cara muito louco. Já chegou perguntando meu nome, de onde eu era o que eu ia fazer. Sotaque carregado, atropelando as palavras. Eu respondi no meu inglês ainda um pouco envergonhado:  Eu: '' Eu vou estudar inglês".  Irlandes: " Estudar e beber neh ''.  Não vou contrariar um irlandes caipira vindo da Holanda, aquele jeito fumado de falar, já desconfiei que não era só o jeito.  No final descobri que ele não gostava de  Dublin, morava mais ao norte. Até aprendi uma rima com ele: "Dublin

Primeiros dias

Chegamos. Depois de quase 19 horas de vôo e mais algumas outras de aeroporto, finalmente, chegamos. O terror mesmo foi na hora do avião de Porto Alegre à SP decolar, me apavorei, nunca tinha andado de avião antes e já estreiaria com duas turbulências. No final das contas acabei me acostumando a viajar pelo ar e curti muito as 11 horas de avião para Amsterdam, já a 1 horinha e meia de Amsterdam para Dublin doi um saco, nunca vi uma aeromoça ser tão chata... deve ser gremista, com certeza. Chegando aqui foi só pegar as malas, esperar o bus e pegar uma chuvinha básica para abençoar a nossa viagem. Quando chegamos no apartamento não queriamos saber de nada, apenas onde ficava a cama. Estavamos podre podre podre, cansados, molhados e fedidos mas mesmo assim não conseguimos dormir e o jeito foi "zumbiar" pelo apartamento se perguntando quando que a ficha irá cair. Ela ainda não caiu. O mais louco daqui é que escurece as 10 horas da noite, nao tem como não ficar perdido, são qua

The Pursuit of Happiness

               Jamais pensei que teria uma festa surpresa. Ironia... Aconteceu no dia do amigo, na casa de com certeza uma das pessoas que mais admiro. Talvez seja a última vez que eu veja ele antes que se torne um homem comprometido(te devemos uma despedida de solteiro Xapado ahsuhsas). Talvez seja a última vez que verei, durante seis meses ou quem sabe mais, a maioria das pessoas que estavam presentes. Talvez o meu verão não seja numa praia com a velha e boa galera de sempre.                Talvez eu retorne um pouco diferente do que costumava ser. Talvez mais frio. Talvez fervendo de saudades.                Talvez minha vida não tivesse sentido sem a presença dos que estavam lá. Cada um com sua história.                Obrigado a todos, inclusive aos que não estavam presentes(em especial, Elizandra e Alexandre).                Graças a todos vocês sou feliz no Brasil, que venha a Irlanda!!

Porque Viajar???

Pois é. O que faltava um ano, agora já falta menos de 4 dias e eu não sei ainda muito bem o que eu sinto em relação à essa viagem. Na real é uma sensação mista de medo por ir para um lugar onde ninguém me conhece e que eu mal sei falar a língua dele e de felicidade por ser um privilegiado que tem a oportunidade de viver uma experiência, talvez não única, mas com certeza inesquecível. Mas porque viajar?? Porque ir para a Irlanda pegar um subemprego e viver em condições não tão boas quanto a que temos aqui, na terra do glorioso Sport Club Internacional? Amir Klink tem a resposta para essas perguntas e outras do gênero: "Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lug